Que a graça das manhãs seja o motivo da rendição
E aqui eu possa simplesmente ser
Esse pulsar de amor
Em cada palavra transmitir
O verdadeiro sentido de servir
Entregar
Não é mais¨meu o tempo
Não é mais meu o conforto
Nem mesmo os desejos
Todos esses eu já entreguei
Agora me entrego à morte
Ela quem me ronda
Para que eu me acostume
Com a sua presença
Se anunciou
Para não me ter desprevenida
Se fez canção
Para não teme-la no silêncio
Agora se faz viva diariamente
Mensurável em números
De corpos caídos no mundo
Para que deixemos de fugir
E aqui eu possa simplesmente ser
Esse pulsar de amor
Em cada palavra transmitir
O verdadeiro sentido de servir
Entregar

Não é mais meu o conforto
Nem mesmo os desejos
Todos esses eu já entreguei
Agora me entrego à morte
Ela quem me ronda
Para que eu me acostume
Com a sua presença
Se anunciou
Para não me ter desprevenida
Se fez canção
Para não teme-la no silêncio
Agora se faz viva diariamente
Mensurável em números
De corpos caídos no mundo
Para que deixemos de fugir
Da verdade do fim da ilusão
Ainda assim
Agarramos à vida pequena
Limitada e angustiante?
Quando ela se resume a matéria
Se perpetua a miséria
Da posse, do medo
Ainda assim
Agarramos à vida pequena
Limitada e angustiante?
Quando ela se resume a matéria
Se perpetua a miséria
Da posse, do medo
Da ira e desejo
Todos se foram juntos
Todos se foram juntos
Sem necessidade de entender
Porque sou a sua amada
Por que sou a sua luz
Porque sou a sua eternidade
Com a morte sou a mesma
E basta sentir o amor à
E mergulhar na razão
Para perceber que sempre
Porque sou a sua amada
Por que sou a sua luz
Porque sou a sua eternidade
Com a morte sou a mesma
E basta sentir o amor à
E mergulhar na razão
Para perceber que sempre
Estivemos juntos.
Madeva Anatta
Madeva Anatta