O Oceano da Alma

Existem inúmeras correntes filosóficas, que podemos incluir religiões, doutrinas e saberes, que nos conduzem por diferentes caminhos para alcançar a realização espiritual.  Todas afirmam condutas, sentimentos que "devemos" perseguir para nos livrar de angústias, ansiedades e medos. Esse é um tempo que mais tem se falado de emoções que nos afastam da paz de espírito que gostaríamos de alcançar para ter alguma trégua nesta vida tão acelerada. Medicamentos, sistemas, exclusões, são receitadas por muitos que dizem ter alcançado o sonhado bem estar. 

Eu procurei por essas receitas, experimentei diferentes métodos e agradeço a vida por chegar onde cheguei e ver que a negação foi o  maior obstáculo. Constatar que "eu" fui o maior obstáculo não facilitou o caminho. Saber o que era certo, também não. Apenas a experiência é capaz de fazer a diferença, apenas a entrega  dissolve os véus que antes pareciam estar me defendendo das ameaças da vida. 

Neste momento abre-se novamente o portal, entrar por ele ou não, depende de coragem. Nada garante o que vamos encontrar, no entanto são nestes momentos que podemos discernir entre o falso e verdadeiro. Qual a corrente que liberta e qual a que nos aprisiona.

Apenas os sábios nos preparam para esse momento. Apenas os sábios dizem que é preciso ter coragem e não virtudes para seguir em frente e não temer o que lhe aguarda. 

É como um  rio que seguiu seu curso e chegou ao oceano. Ele pode fingir que nada existiu, continuar buscando correntes e negar o oceano? Ele pode se isolar e continuar afirmando que o seu caminho é o melhor e mais confiável para chegar onde ele está?

Parece engraçado dizer que o ciclo prossegue mesmo para os que descobriram que o oceano sempre esteve dentro de si, desde o primeiro momento do percurso.  Não basta sentir que alcançamos a vastidão da alma e que sabemos que tudo está dentro porque imediatamente tudo muda. É um ciclo sem fim de perder-se para encontrar, porque a cada momento em consciência, encontramos algo que nos parece novo, que nos faz sentir pleno. 

Mas porque essa jornada não tem fim? Porque precisamos perder tudo novamente,  para encontrar?

Ouso afirmar que a alma não cabe dentro do Eu. E que perceber não é o mesmo que ser.

Ser é encontrar-se com o Não Ser, é reconhecer que o mistério só muda de nome. Para o "eu", o "outro" dá sentido ao movimento. Mesmo se for um obstáculo, o "outro" vai participar ativamente de todo o percurso da vida daquele que procura a realização, por mais elevada que seja. 

E para o "Ser" que  transcendeu a linha que o separa do outro, que percebe a perfeição do cosmo que une tudo em um grande evento que chamamos de vida? 

Percebeu que poucos dos que estão guiando conhecem essa realidade?  Porque não chegaram a transcendência do ego. São cegos guiando cegos. Eles dizem, venham a mim, façam o que faço mas jamais alguém poderá ser tornar como eles. O ego, a miséria da negação, da separação, da morte, não é  algo que se supera trocando as vestes. Ele é a própria veste que foi trocada. 

Então o que podemos fazer para acordar e sair das armadilhas do ego?

Observar sem julgamento ao que é observado!

Se ao menos experimentarmos que não somos o ego e que, por conta desta identificação estamos dormindo é um passo em direção à plenitude.

Se experimentarmos a espiritualidade como a verdade que norteia a vida, é outro passo.

Existem memórias que aprisionam, mas há uma que liberta. Precisamos lembrar do Osho que afirmou e reafirmou que não  é o conhecimento que desperta a consciência. A experiência de Ser é consciência . 

Essa sim, é quem nos revela o oceano da alma. O tempo para, tudo fica claro. 

É a memória que importa, pois quando o ciclo oceânico recomeça não podemos esquecer que não somos a experiência, o movimento, mas quem está lá, o Ser. Aquele quem observa é quem continua expandir em consciência. 

Doa a quem doer. Sofre com isso é opcional. 


Sobre o Crime e o Castigo

O Profeta, de Gibran Khalil Gibran


Então , um dos juízes da cidade acercou-se e disse: Fala-nos do Crime e do Castigo".
E ele  respondeu, dizendo:
" É quando vosso espírito vagueia sobre o vento, 
Que vós, sozinhos e desprevenidos, cometeis delitos contra os outros e, portanto, contra vós próprios.
E pela remissão do mal cometido, devereis bater à porta dos eleitos e esperar algum tempo antes de serdes atendidos.


Similar ao oceano é vosso Eu-divino:
Permanece sempre imaculado.
E, como o éter, ele sustenta somente os alados.
E similar também ao sol é vosso Eu-divino:
Desconhece os caminhos das tocas e evita o covil das serpentes.
Mas vosso Eu-divino não reside sozinho no vosso ser.
Em vós muito é ainda do homem, e muito não é ainda do homem.
Mas apenas de um pigmeu informe que vagueia sonâmbulo nas brumas, a procura de seu próprio despertar.
É do homem em vós que quero agora falar.
Porque é ele, e não o vosso Eu-divino ou o pigmeu que vagueia nas brumas, quem conhece o crime e o castigo do crime.

Constantemente vos tenho ouvido falar daquele que comete uma ação má como se não fosse dos vossos, mas um estrangeiro entre vós e um intruso em vosso mundo.
Mas eu vos digo: da mesma maneira que o santo e o justo não podem se elevar acima do que há de mais elevado em vós,
Assim o perverso e o fraco não podem descer abaixo do que há de mais baixo em vós.
E da mesma forma que nenhuma folha amarelece senão com o silencioso assentimento da árvore inteira,
Assim o malfeitor não pode agir mal sem o consentimento de todos vós.
Como uma procissão, vós avançais, juntos, para vosso Eu-divino.
Vós sois o caminho e os que caminham.
E quando um dentre vós tropeça, ele cai pelos que caminham atrás dele, alertando-os contra a pedra traiçoeira.
Sim, e ele cai pelos que caminham adiante dele, que, embora tenham o pé mais ligeiro e mais seguro, não removeram a pedra traiçoeira.

E ouvi também isto, embora a palavra deva pesar rudemente sobre vossos corações:
O assassinado é censurável por seu vosso assassínio.
E o roubado não é isento de culpa por ter sido roubado.
E o justo não é inocente das ações do mau.
Sim, o culpado é, muitas vezes, a vítima do ofendido.
E mais comumente ainda, o condenado carrega o fardo para o inocente e o irreprochável.
Vós não podeis separar o justo do injusto e o bom do malvado.
Porque ambos caminham juntos diante da face do sol, exatamente como os fios branco e negro são tecidos juntos.
E quando o fio negro rompe-se, o tecelão verifica todo o tecido e examina também o tear. 

Se um dentre vós põe em julgamento a esposa infiel,
Que pese também na balança o coração de seu marido, e meça sua alma com cuidado.
E aquele que deseja fustigar o ofensor, examina a alma do ofendido. 
E se um dentre vós pretende punir em nome da retidão e pôr o machado na árvore do mal, que considere também as raízes da árvore;
E, na verdade, encontrará as raízes do bem e do mal, do frutífero e do estéril, entrelaçadas no coração silencioso da terra.
E vós, juízes que desejais ser justos,
Que julgamento pronunciareis contra aquele que, embora honesto na carne, é ladrão no espírito?
E como punireis aquele que assassina o corpo, mas é, ele próprio, assassinado no espírito?
E como processareis aquele que, impostor e opressor nas suas ações,
É também molestado e ultrajado?
E como punireis aqueles cujos remorsos já são maiores que seus delitos?
Não é o remorso uma justiça aplicada por esta mesma lei que vós desejais servir?
E, contudo, não podeis pôr o remorso sobre o coração do inocente, nem levantá-lo no coração do culpado.
Espontaneamente, ele gritará na noite para que os homens despertem e se considerem.

E vós que desejais compreender a justiça, como a compreendereis sem examinar todas as ações na plenitude da luz?
Somente então sabereis que o ereto e o caído são um mesmo homem, vagueando no crepúsculo entre a noite de seu Eu-pigmeu e o dia de seu Eu-divino.
E que a pedra angular do templo não supera a pedra mais baixa  de suas fundações

À morte com a razão

Que a graça das manhãs  seja o motivo da rendição
E aqui eu possa simplesmente ser
Esse pulsar de amor
Em cada palavra transmitir
O verdadeiro sentido de servir

Entregar
Não é mais¨meu o tempo
Não é mais meu o conforto
Nem mesmo os desejos
Todos esses eu já entreguei

Agora me entrego à morte
Ela quem  me ronda
Para que eu me acostume
Com a sua presença

Se anunciou
Para não me ter desprevenida
Se fez canção
Para não teme-la no silêncio

Agora se faz viva diariamente
Mensurável em números
De corpos caídos no mundo
Para que deixemos de fugir 
Da verdade do fim da ilusão

Ainda assim
Agarramos à vida pequena
Limitada e angustiante?
Quando ela se resume a matéria
Se perpetua a miséria
Da posse, do medo
Da ira e desejo

Todos se foram juntos 
Sem necessidade de entender
Porque sou a sua amada
Por que sou a sua luz
Porque sou a sua eternidade

Com a morte sou a mesma
E  basta sentir o amor à
E mergulhar na razão
Para perceber que sempre 
Estivemos juntos.



Madeva Anatta 

FLUIR

Como mudar o padrão destrutivo e seguir na bem aventurança?

Vibra toda existência em amor
Não é posse, nem domínio é um compartilhar sem fim
Raios de sol não se limitam a brilhar para os bons nem apenas aos justos
Assim como o ar que respiramos e as cores que nos alegra

Atentos estão os buscadores e também os que não se apegam aos desejos
Surtem os primeiros efeitos de perceber:
A graça que eleva, a poesia da vida, as danças da natureza
Tornando a efêmera  passagem da vida, um contemplar de luz

Qual o olhar que te aflige? Abandona-o
Qual o sentido que o puxa para a destruição? Desvia-te e olha para dentro mergulha profundamente em si mesmo
Ao inicio, nada se apresentará diante a turva visão que se instaurou pelos insanos desejos
Em  perseverança, se apresentará a você um fluir de energia tão presente e prazeroso que te remeterá a fonte
Já não estará mais separado de toda a graça
Parecerá mais vulnerável que antes porque não há nada que assegure a permanência
Apenas um olhar, com coragem e  vontade de dissolver-se em algo sagrado
Tão verdadeiro que fará com que veja ausência de verdade na disputa da vida

Seguir cooperando é o que não te aprisionará nas sensações de distanciamento dos outros seres
Ofuscados pelos desejos e disputas
Contar histórias, seguir cantando, pintando, escrevendo ou simplesmente convidando-os para um novo olhar.
Assim é como surge um ser vivificado, renovando o que lhe parecia tão destruidor
Como disse, está presente aqui e agora, é entrada e também saída
E é assim que se pode encontrar um novo fluir para sua existência
Tal como uma criança que aprende a andar de bicicleta, ou a nadar, é um processo que sai da vontade até chegar na realização
Precisa apenas confiar e fluir no seu propósito de sair de um padrão destrutivo e alcançar o poder criativo
Você é capaz.

MaDeva Osho - 15 de novembro


A Arte Devocional

A arte é resultado de um fluir criativo. A vontade de expressar a harmonia oculta que percebo e daí a poesia é a mais acessível de todas as artes. Papel, caneta e a liberdade poética que não se apega a razão, apenas deixa fluir a emoção. Muitas vezes sou surpreendida, uma clareza sem fim, em outras a escrita não ressoa lucidez mas às vezes, muito tempo depois, parece que responde conflitos, promove gargalhadas e sigo, mais confiante, menos questionadora. Está tudo dentro mas não é linear, parece uma pintura abstrata que provoca emoções, deslumbres, vislumbres da eternidade.

Venho chamando de eternidade essa visão do tempo não linear porque o caminho do buscador não é linear, já teve momentos que não havia mais questionamento, a consciência se fez límpida na arte e eu a chamava de oceânica porque era de uma vastidão e profundidade incomparáveis. Em outros, parece que a duvida de tudo o que vivi é bem maior que tudo e sufoca essa fluidez. Daí ser necessário uma disciplina para que se observe os dias e as noites da alma. Um tempo individual que acompanha a mutação de tudo. Ainda há o zen, a capacidade de estar tão centrado que esta mutação não interfere, apenas é observada. A este centro dei um nome, não sou eu pois o eu é mutável como a lua, é o não eu. a essência. Ela existe em minha arte como Anatta Osho e hoje é a escola, porque foi Osho quem apontou, porque é uma fusão do significado e o significante, da mestra e da discípula, do caminhante e o caminho. Dá um prazer, uma alegria infinita, e tudo mais perde a graça, parece egoismo e vaidade falar ou apontar para o estado... a canção do universo, nem sempre é possível traduzir, mas ouço e fico parada. Tem uma certa graça ver tudo movendo em busca desta sensação de completude, de nada e se constatar que nada é preciso para alcançar.
Porque é tão difícil viver assim? Porque não é possível sem desapego, confiança, ou seja relaxamento.
Como confiar, relaxar em um mundo cheio de maldade? Isso se parece com egoismo, com a vaidade de ser melhor do que os outros. A resposta é a sanga, a amizade, seja essa amizade em um plano material ou espiritual, a amizade vai criar o campo, vai proteger, lembrar, vibrar em uníssono para criar um espaço propicio ao florescer, com relaxamento.
Este blog é minha sementeira, onde semeio amizades, onde convido para a sanga um espaço propicio a meditação. Onde cada um vai poder relaxar no nada e ver que nada é preciso para alcançar a busca, apenas parar a correria e o desejo de ser algo que não é. Simples assim.
Quem busca a força pode encontrar a delicadeza e descobrir que era apenas isso que lhe faltava.
Comigo está sendo assim. Uma delícia admitir em simplicidade.



Chamado ao despertar

O olhar que se desvia do ser criador perde-se diante de tanta ganância destrutiva. São tantos atos irresponsáveis que é possível nos perdermos em lamentações e impotência para dar sustentação a uma vida sem esperanças, digna de escapes nos dramas e fantasias emprestadas, em alucinógenos anti monotonia ou, ao contrário disto, encontrarmos o verdadeiro impulso para criar a grande revolução interior, capaz promover o despertar.
No propósito de lembrar aos 10.000 budas do mistério da cura coletiva, venho plantado meus dias, em uma atitude de ousadia maior, ser quem eu sou, uma mística declarada.
A  Escola de Mistérios Anatta Osho, em profunda conexão com Osho, devoção e rendição, reverbera  em uma graça que culmina no compartilhar da poética oceânica que, sem refinamento algum, foi guardada pela neófita hesitante e desregrada que fui.
O inevitável vem a tona, pois o mistério não é segredo mas o sagrado que escancaradamente se repete, aprofundando-se e enraizando, silenciando dúvidas e medos no êxtase da criação.
Não há nada de sofisticado em tudo isso, é o simples e verdadeiro cantarolar que revela a beleza, o natural e despretensioso Ser que ilumina o corpo e transborda em emoção de pura confiança.
Não daria nome para isso e manteria comigo mesmo se não fosse por gratidão. Daí surge o desafio de declarar a coautoria da palavra, da graça e de tantas cores.
É pela conexão que as palavras criam, dando sentido ao silêncio, que Osho ajuda a revelar o mistério, e nos chama ao mergulho mais uma vez.
Tomada pelo som primordial renasço todos os dias mais que eu mesma, há a consciência da essência - Anatta,  que cala-se quando não tem o que dizer. Repousa no ser. Dança em silencio.
rsrs...eu brincando de atriz no sarau da Casa da Essência. 

Já fui longe demais

O mundo gira! Essa é a expressão popular que expressa a sabedoria búdica da impermanência . E nós, girando como ele, podemos experimentar as diferentes faces da existência, deslumbrantes e assustadoras. Vem o dia ensolarado, é possível enxergar as cores com mais intensidade, em seguida se apresenta a noite, os sentidos mais profundos são despertados fazendo o contraste dos mundos, apresentando o interior, vasto, profundo e intransferível.  O centro permanece inalterado, vazio, diante a tantos estímulos.
Tem sabor de eternidade.

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Acredito que o estado meditativo é aquele que simplesmente observa a expansão gradual dos ciclos que se movem, ininterruptamente. Uma expansão que aproxima-se mais e mais do centro, fazendo do observador a única realidade, por ser este a própria consciência, que está em tudo.
O olhar que muda o mundo e, sem que nada se altere, promove o despertar.
Já não posso mais identificar o medo que me lançava a periferia por temer a fonte. Já não posso mais ter a ousadia por querer estar além do que já é.
Não mais diferencio o claro ou o escuro pois permaneço inalterada quando permito o fluir do amor, em todas as direções.
Estou unificada com a mãe do mundo, a fonte de tudo, a quem chamo, amorosamente de Madeva Osho - mãe divina oceânica.
É assim, trilhando as linhas das palavras que seguem um fluxo, como o rio corre para o oceano, encontro a lembrança perdida. Vi o padrão de sair de mim mesma para me perder e depois retornar a fonte.
Já fui longe demais.


Uma manhã ensolarada em Brasília, 13 de outubro de 2019. 

Osho em O Futuro Dourado


"Toda a criatividade é um sofrimento profundo, a menos que sua criatividade não saia da mente, mas da meditação. Quando sai da meditação, a criatividade está compartilhando a alegria, compartilhando a bem-aventurança, o êxtase que você tem.
A mente não tem alegria - ela é realmente uma ferida, muito dolorosa.
Paul Gaugin não tinha ideia de nenhuma meditação, mas ele tinha uma tremenda paixão, quase uma loucura para criar. E apenas para criar, ele abandonou a sociedade, esqueceu tudo sobre sua esposa e filhos e responsabilidades. Ele estava possuído pela ideia de criar. A posse era tão total que ele não podia permitir qualquer distração. Mas quando você está possuído por algo, você está trabalhando quase como um escravo e a escravidão não pode trazer bem-aventurança, êxtase.
Todos os criadores do Ocidente passaram por longos anos de sofrimento. Muitos deles foram forçados a viver em manicômios e muitos deles cometeram suicídio. O sofrimento tornou-se insuportável; eles tiveram que acabar com sua própria vida. Mas ainda o criador ocidental, seja pela meditação ou música, ou pintura ou dança, não se deu conta do porquê sofrer.
No Oriente, a situação é totalmente diferente - nem um único criador sofreu. Na verdade, apenas os criadores aproveitaram a vida ao máximo. Nem um único criador foi colocado em um hospício, nem um único criador cometeu suicídio; mas os criadores se aprofundaram em meditação e muitos deles se tornaram místicos. Da pintura, da música, da dança, eles se aprofundaram em seu próprio ser.
A sociedade ocidental vive sob uma aflição - sua ignorância sobre meditação; Portanto, o que eles fazem é produto da mente.
E a mente não é a fonte da alegria.
Só pode criar agonia, mas nunca êxtase.
A mente é seu inferno.
Então, aprenda a ser mais meditativo e deixe que sua criatividade seja secundária à sua meditação. Então você terá um estado de ser totalmente diferente - o estado do êxtase; e a partir do êxtase, tudo o que é criado também tem algum sabor.
Ninguém nasce sem criatividade."
Osho,
The Golden Future, Chapter-23

Astrologia e a Arte


Renascer é Preciso

O céu não pode parar
Para ser visto
Em sua imensidão
Que nossa conexão não seja perdida

Estrelas que guiam
Explosões criam e recriam
Elementos nos transformam
Culminam em despertar!

Não nos resta mais tempo para sofrer
Nem mesmo lamentar
Sendo do mesmo fruto
A seiva que vai alimentar

Se o sabor é acido
Podemos adocicar
Se o barulho é inevitável
É possível silenciar

Se a estagnação machuca
É preciso dançar
Ouvir a canção da lua
Que volta sempre a brilhar

Quando o silêncio
Se apresenta
Há aceitação
Em se dar

Múltiplas formas
Infinitos tons
Vão se organizando
Para refletir o que é real

O versos
As cores
A dança
Podem revelar a essência

Renascer é preciso
Para amar.

A arte que expande.

Quando saio pra divulgar a arte que promove evolução estou em dharma, o compromisso espiritual que promove  paz de espírito. A poesia me leva e ao me deixar levar, coopero com a  arte meditação.

A meditação é a cura da alma para o ser humano do seculo 21 que, afastados da natureza, esquecem o poder criador. As artes nos sensibilizam para esta lembrança.
Chamo de Arte Divina da Cura o processo  que me liberta para expressar a existência através de um olhar cósmico, desrepressor e criativo. Em poesias, pinturas, músicas...

Um processo com técnicas de meditação que nos alinha ao poder criador que direcionamos para a realização que promove bem estar e alegria.

Convido para a experiência da meditação num clima de descontração e criatividade.

Alem das práticas de meditações nossa programação inclui o  Teatro Ritual, uma vivência voltada para abençoar nossas vidas dando asas para a nossa imaginação, deixando livre a percepção do sagrado, o que nos é essencial.

A vivência com o Tarot Zen do Osho é incluída num atendimento individual que chamo de Toques de Luz, uma experiência que envolve  símbolos  universais do inconsciente que desenvolve a intuição com o jogo, alinhamento energético e percepção de transformação com a prática do relaxamento.

Venha conhecer nossa exposição, fazer uma vivência, sei que você vai gostar.

Um movimento para facilitar a arte divina da cura fluir dentro de você.

Madeva Anatta Nadeen


Poemas de Madeva

MaDeva é mãe e  divina. Ela é deva por ser da natureza, das águas, do fogo, da terra, do ar. Por não pertencerem a este mundo, os devas não podem ser percebidos por todos. Percebemos a sua real existência quando vibramos em celebração e gratidão. Logo podemos perceber sua bem aventurança.


Árvore da Vida.Pintura acrílica sobre Tela  de Anatta Nadeen - vendida

De quem é esta Terra
Onde semeio amor
E brota a infinita sabedoria que inspira o meu viver?
De quem é esta Terra
Que ao pisar com passos firmes
Ouço seu sussurro de prazer
Entre o constante pulsar das veias
Invisíveis vasos que como rios
Desaguam em mim
Transformando-me num oceano de sons
Que expresso em um único som
O chamo de ser.


SOBRE A ARTE CONTEMPORÂNEA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Não há um consenso entre os autores sobre o início do período contemporâneo na arte. Neste artigo considera-se que a arte contemporânea, em seus estilos, escolas e movimentos, tenha surgido por volta da segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, como ação de ruptura com a arte moderna.

Depois da guerra os artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução da sociedade. Sobrepôs-se aos costumes, a necessidade da produção em massa. Quando surgia um movimento na arte, este revelava-se por meio das variadas linguagens, através da constante experimentação de novas técnicas.


Pintura de Anatta Nadeen - Yoga Dance - Acrílica sobre FC - Em exposição

Somos todos crianças!

Numa jornada que vem da natureza e volta para a natureza, há muito a aprender afim de vivermos plenamente e atendermos as solicitações da vida. Nos mantendo puros como  crianças, o fluxo de energia é facilitado e na criatividade encontramos as revelações para alegria de viver.
Muito prazer de encontrá-lo, assim, vamos adentrar num espaço, aonde todos nós, juntos, somos ilimitados e divinos!


Abraços cósmicos !!
Anatta Nadeen


Brasília, 24 de maio de 2014

MUSICAOS

"As cores que vejo mesclo em pinturas nuas, libertas da luz da sombra e da razão."

Pintura sobre Tela
 Performance em dança e Poesia - Pça do Coreto - Julho de 2013
1,10x0,60m

Visão


Título: Terceira Visão
Técnica:Acrílica sobre Tela ( Ilustração em Performance )
Dimensão: 68x96
Preço: R$ 600,00

Rotas Astrais


Título: Rotas Astrais
Técnica: Acrílica sobre Tela ( Ilustração em performance )
Dimensão: 71x100

Tao da Alegria

Tao da Alegria - Pintura acrílica sobre tela



Laranja é a cor do segundo chakra que se localiza no baixo ventre, quatro dedos abaixo do umbigo.Seu nome em sancrito é swadhistana que significa segundo alguns autores “ Morada do Sol", segundo outros, "morada própria". Ele também recebe os nomes de Chakra do Hara, Chakra Sagrado e Chacra do Sacro. A função básica do segundo chakra é filtrar e distribuir a energia vital. Ele também é responsável pela sexualidade - tanto por sua energia, quanto pelo prazer que ela proporciona – pela criatividade, pela reprodução e pelos relacionamentos, qualquer tipo, inclusive  o relacionamento com o mundo físico.







Ser Luz



Título:SER LUZ 
Pintura Acrilica sobre Tela 1,00 x1,00
Valor Inicial R$ 600,00



PINTURA EM PERFORMANCE 
 NASCE UMA ESTRELA 
CINE PIRENEUS - PIRENÓPOLIS 15/12/2012
 Esperei por longos anos
Anos luz distanciavam-me da estrela
Que contudo, refletia-me em sua própria luz
Expandindo pelo espaço e além

Viajando pela imensidão
Aprendi a amar a Terra 
E ensino hoje
A arte de bem viver

 As cores que vejo mesclo em pinturas nuas
Libertas da luz, da sombra
E da razão
Os sons que ouço
Componho doces melodias
Traduzo musicalmente
As orações

Movimentos soltos em sincronia é dança cósmica
Alcanço o universo e vejo o coração
Ritmicamente a pulsar , á pulsar
A expandir e a expressar
E hoje brilho com esta luz!


Pintura Acrílica sobre Tela
1,00x0,45 m
R$ 500,00

Pinturas em Telas e Painéis





Título: Ilusão - O caminho da mente
Técnica: Pintura Acrílica sobre tela
Dimensões: 82 x 70
Valor:  R$ 450,00






Título: Eu Sou
Técnica: Pintura Acrílica sobre Tela
Dimensões: 80x80
Vendida








Título: MaDeva Anatta Nadeen (Ilustração de Performance)
Técnica: Pintura sobre tela
Dimensões: 70x100
Acervo










O Tao em Dois
Acrílica sobre Tela
Vendida: Portal da Chapada - Alto Paraíso











Núcleo Galáctico
Acrílica sobre Tela
Vendida

Amigo Maia



Título: Amigo Maia
Técnica: Técnica Mista sobre Eucatex
Dimensão: 75x75
Preço: R$ 600,00







Título: Dança Primal
Técnica: Acrílica sobre Tela
Dimensão:15x15
Preço: Vendida









Título: Ascensão
Técnica: Técnica Mista sobre Tela
Dimensão: 96x70
Preço: Vendida









Título: Salto Quântico
Técnica: Acrílica sobre tela
Dimensão: 15x10
Preço: Vendida









Título: Busca Profunda
Técnica; Acrílica sobre Tela
Dimensão: 1,10 x 0,80
Preço: Vendida