Tem sabor de eternidade.
Acredito que
o estado meditativo é aquele que simplesmente observa a expansão gradual dos
ciclos que se movem, ininterruptamente. Uma expansão que aproxima-se mais e
mais do centro, fazendo do observador a única realidade, por ser este a própria consciência, que está em tudo.
O olhar que muda
o mundo e, sem que nada se altere, promove o despertar.
Já não posso
mais identificar o medo que me lançava a periferia por temer a fonte. Já não
posso mais ter a ousadia por querer estar além do que já é.
Não mais
diferencio o claro ou o escuro pois permaneço inalterada quando permito o fluir
do amor, em todas as direções.
Estou
unificada com a mãe do mundo, a fonte de tudo, a quem chamo, amorosamente de Madeva Osho - mãe divina oceânica.
É assim,
trilhando as linhas das palavras que seguem um fluxo, como o rio corre para o
oceano, encontro a lembrança perdida. Vi o padrão de sair de mim mesma para me perder e depois retornar a fonte.
Já fui longe
demais.
Uma manhã ensolarada em Brasília, 13
de outubro de 2019.
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